Central de Ajuda

Dúvidas que talvez você tenha:


A plataforma de diagnóstico energético do Energy Brain reúne dados de plataformas e instituições públicas, preços, informações, tarifas, critérios e normas de energia do Brasil, além de bancos de dados de pesquisas de abrangência nacional.

Com esses dados e informações coletados, além da nossa experiência em diagnósticos energéticos, conseguimos estimar os potenciais de economia com eficiência energética apresentados ao final do diagnóstico. 

Equipamentos centrais podem ser compreendidos como os sistemas críticos da edificação, e geralmente, impactam de forma significativa o seu consumo energético. Além disso, esses equipamentos apresentam um porte bem maior em relação aos equipamentos unitários, e atendem a um ou mais ambientes. Assim, se faz necessário um maior detalhamento desses equipamentos.

Sistemas centrais da Energy Brain:

  • Câmara Fria: de forma bem simplificada esse sistema é uma geladeira de maior porte e complexidade que é utilizado para o armazenamento de produtos com condições de temperatura e umidade controladas. As câmaras frias podem ser modulares ou de alvenaria, e podem variar de sistemas simples a sistemas mais complexos, que envolvem um arranjo e uma associação de câmaras sendo alimentadas por uma única unidade de geração de frio.
  • Ar Condicionado Central: são sistemas de climatização de maior porte e complexidade que podem atender diversos ambientes simultaneamente. Podem variar de sistemas de expansão direta (sem utilização de um fluido intermediário) do tipo self containeds, VRF’s e rooftops até grandes centrais de água gelada.
  • Gerador: um grupo motogerador é composto basicamente por um motor de combustão e um alternador com o propósito de gerar eletricidade. O gerador pode atender diferentes objetivos, o que define sua classificação. Dentre elas, podemos destacar:
    • Contínuo – atender cargas especiais ou sistemas que não estejam conectados à concessionária de eletricidade.
    • Standby – sistemas de emergência que são acionados mediante uma interrupção no fornecimento de eletricidade pela concessionária.
    • Prime – são utilizados como forma de economizar, especialmente nos períodos de operação onde o custo operacional do gerador é menor do que as tarifas da concessionária.
  • Boiler:  é um reservatório térmico de água que além de aquecê-la, preserva sua temperatura. Este tipo de aquecimento de água é ideal quando a demanda por água quente é muito grande, seja para duchas, torneiras ou até para piscinas. É recomendado também quando o número de pessoas que utilizam a água quente simultaneamente é elevado.
  • Elevador: o elevador é um equipamento de transporte utilizado para mover bens ou pessoas de forma vertical ou diagonal. Entre os principais tipos de elevadores estão as plataformas elevatórias, as cadeiras elevatórias, os elevadores de carga e os elevadores de passageiros.
  • Data Center (CPD): um centro de processamento de dados (CPD), também conhecido como data center, é um local onde estão concentrados os sistemas computacionais de uma empresa ou organização. Entre esses sistemas computacionais estão os servidores e outros componentes como sistemas de armazenamento de dados (storages) e ativos de rede (switches, roteadores). Pela quantidade de equipamentos que o CPD possui é necessário que a temperatura do ambiente esteja em níveis aceitáveis para a operação dos sistemas. Assim, o CPD sempre estará acompanhado de um sistema de climatização seja ele unitário ou central.

Usos finais são a forma que categorizamos os usos que fazemos, de acordo com o objetivo final. Confira alguns exemplos:

Calor de Processo
  • Caldeiras
  • Aquecedores de água
Aquecimento Direto
  • Fornos
  • Estufas
Ar-condicionado (Climatização)
  • Ar condicionados centrais
  • Splits
  • Ventiladores
Iluminação
  • Lâmpadas
  • Refletores
  • Luminárias de fachada
Refrigeração
  • Geladeiras
  • Freezers
  • Expositores
Carga de Tomada
  • Televisores
  • Telefones
  • Máquinas

 

Em edificações, o benchmarking energético consiste na comparação do consumo de energia entre diversos prédios que tenham características semelhantes. Esse processo gera indicadores de desempenho, e verificando se estão superiores ou inferiores à média do mercado, identifica-se edifícios com operação eficiente e edifícios com potencial para melhoria.

Experiências internacionais demonstram que o uso de benchmarking na gestão energética traz reduções no consumo e na emissão de gases do efeito estufa (GEEs), e que ele é uma importante ferramenta para implantação de programas de eficiência.

 

 

Em muitos edifícios é comum observar pavimentos que possuem características semelhantes. Essa semelhança pode se dar em termos de instalação, ocupação, uso, entre outras características. Isso pode ser observado por exemplo em hotéis, onde existem diversos andares que apresentam os mesmos tipos de ambiente, os mesmos perfis horários e até os mesmos equipamentos.

Assim, para simplificar a jornada na ferramenta, você poderá criar diversos pavimentos típicos, informando alguns dados como área, altura, a quantidade que esse pavimento se repete no edifício e a fatura que ele está associado.

Um ponto importante é que nossa ferramenta relaciona as faturas com pavimentos típicos, então se um ambiente estiver associado à uma fatura diferente sempre crie um pavimento novo para esse ambiente.

Utilizar um período de 1 ano traz diversas possiblidades como:

• A consolidação das medições efetuadas

• A determinação de tendências

• A previsão de demandas futuras

• A determinação de sazonalidades

• O acompanhamento de ações de uso racional e eficiente de energia já implementadas

• A identificação de potenciais de redução de custos com energia

A tela de premissas é onde você vai fornecer algumas informações base para o seu edifício e assim definir o escopo do diagnóstico energético. Algumas informações importantes de serem fornecidas nessa tela são o ano de construção do edifício, a área total construída, a espessura das paredes e do teto, os materiais da parede e do teto, a taxa de ocupação média, a determinação de pavimentos tipo e quais sistemas centrais o edifício possui.

A coleta de informações de ambientes e equipamentos é um dos momentos mais críticos e trabalhosos no processo do diagnóstico energético. A jornada que você fará na plataforma se assemelha ao que seria a jornada de um auditor, onde será necessário percorrer a edificação tomando dados que definem a forma de como sua energia é utilizada, identificando pontos críticos e oportunidades de economia.

Dentre os dados a serem coletados, destacam-se:

  • Tipo de ambiente - a identificação do tipo de ambiente é importante porque algumas medidas de eficiência energética (MEEs) são específicas para um determinado ambiente.
  • Ocupação – saber o tipo de ocupação e a ocupação média de um ambiente permite identificar quais ambientes apresentam uma maior utilização dos equipamentos, e por consequência, um elevado consumo de energia. Ambientes com grande ocupação tendem também a apresentar temperaturas mais elevadas, e assim exigem mais dos equipamentos de climatização.
  • Envoltória – saber dados de envoltória como a área do ambiente, altura do ambiente, tipo de porta e estado de manutenção de portas e janelas possibilita a análise de algumas MEEs. A parte de carga térmica também faz parte da envoltória do edifício. No entanto, como esses dados ainda estão sendo aplicados na ferramenta, o seu preenchimento fica facultativo.
  • Equipamentos unitários – Para uma maior simplificação da jornada na ferramenta e uma maior aproximação de uma auditoria energética, dividimos o cadastro de equipamentos unitários em usos finais. Na Energy Brain temos quatro grupos de usos finais:
    • Iluminação: consiste em lâmpadas e refletores de diversos tipos, como LED, fluorescente, incandescente, dicróica, entre outros.
    • Climatização: consiste em equipamentos de climatização unitários como ar condicionado split, ar condicionado de janela, ventiladores, aquecedores elétricos, entre outros.
    • Refrigeração: consiste em equipamentos unitários de refrigeração como geladeiras, congeladores, frigobares, balcões, entre outros.
    • Outros Usos Finais: aqui separamos todos os equipamentos unitários que não são de iluminação, climatização e refrigeração. Abrange equipamentos de carga de tomada (computadores, televisores), força motriz (motores elétricos, compressores), aquecimento direto (fornos, microondas) e calor de processo (cafeteira, chuveiros)

O cadastro de equipamentos permite calcular a quantidade de energia que cada equipamento consome, e assim comparar o seu consumo de energia com as faturas. Para isso, será necessário saber algumas dados de cada equipamento, como a potência, a eficiência, a quantidade de cada equipamento no ambiente, a idade, o volume e o perfil horário de cada equipamento.

Um ponto importante é que o perfil horário deve ser cadastrado na tela de horários. Assim, na hora de cadastrar os equipamentos você só precisa selecionar um perfil horário previamente criado.

  • Questionário – o questionário de ambiente apresenta algumas perguntas que são muito importantes para ajustar o consumo de energia dos equipamentos à realidade. Por exemplo, um ar condicionado que opera a uma temperatura de 18°C consome muito mais energia do que um ar condicionado que opera a 24°C. Logo, saber essa temperatura é muito importante para ajustar os cálculos da ferramenta.

Alguns dos fatores de ajuste importantes são os tempos e as frequências que os equipamentos são esquecidos ligados, a temperatura de set-point dos equipamentos de climatização, o acúmulo de gelo em refrigeradores, a frequência de manutenção, entre outros.

Para uma melhor análise das suas faturas, recomendamos escolher um período de 12 meses consecutivos que melhor represente o seu edifício e que não apresente nenhum evento atípico. Um evento atípico pode mudar o comportamento do consumo ou da ocupação do seu edifício, acarretando possíveis anomalias na análise de dados e resultados que não condizem com a realidade.

Um exemplo de período atípico é o ano de 2020, onde uma pandemia afetou o perfil de funcionamento de diversos edifícios. Portanto, não seria recomendado analisar os dados de fatura desse ano, e sim utilizar os dados referente ao ano anterior.

Outro ponto importante é que na inserção das datas da fatura, você só precisa inserir o último mês do seu período. Após a inserção do último mês, a ferramenta preencherá automaticamente os 11 meses anteriores. Por esse motivo recomendamos que você escolha o último mês do seu período primeiro e assim ir retroagindo. Por exemplo, se você decidir utilizar todo o ano de 2019 como o seu período, inicie a coleta de dados pelo mês de Dezembro, posteriormente o mês de Novembro, e assim por diante até o mês de Janeiro.

Uma das funcionalidades fornecidas pela Energy Brain é o inventário de equipamentos. A importância do inventário de equipamentos para o sistema de gestão patrimonial é o fato deste ter como diferencial o fato de vincular à operação e consumo energético aos dados de equipamentos, sistemas e ambientes. Isso é muito útil do ponto de vista de tomada de decisão e mapeamento dos pontos críticos da instalação.

Nosso inventário permite que você visualize os seus dados utilizando como filtro diversos parâmetros. Entre esses parâmetros estão o nome do ambiente, além do nome, tipo, quantidade, potência e consumo dos equipamentos. Você pode ordenar os seus dados de forma alfabética ou dos valores menores de consumo para os maiores.

Também fornecemos um campo de pesquisa, onde você pode colocar apenas o nome do ambiente ou do equipamento que deseja.

Os perfis horários são importantes para definir a operação dos equipamentos e ambientes, e por consequência impacta no balanço energético e nas medidas de eficiência energética. Além disso, interfere no preço da energia pela diferenciação do Ponta e Fora Ponta.

É importante ressaltar que nem todos os equipamentos terão o mesmo perfil horário, assim como os ambientes. Uma sala de aula apresenta um perfil horário completamente diferente de um depósito, e consequentemente as lâmpadas desses ambientes também operam de forma diferente.

Outro ponto importante é que dentro de um mesmo ambiente, equipamentos podem apresentar perfis horários diferentes. Um ambiente que tenha uma lâmpada e uma geladeira apresentará um perfil horário para a lâmpada e outro para a geladeira, visto que refrigeradores ficam ligados 24 horas por dia e lâmpadas em algum momento do dia são desligadas.

Por esses motivos, é importante ter vários perfis horários cadastrados que se adequem aos equipamentos e ambientes do seu edifício.

A Energy Brain permite que você cadastre faturas de energia elétrica e de diversas outras fontes de energia, como gasolina, óleo diesel, gás natural, entre outras. Para uma melhor análise, essas faturas precisam ser de um período de 12 meses consecutivos, onde é recomendado que esse período de 12 meses seja o mesmo para todas as faturas que serão cadastradas. Esse é o período do seu diagnóstico.

Confira na tabela abaixo:

Categoria Descrição Grupo de Tensão*
A1  Tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV A
A2  Tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV A
A3  Tensão de fornecimento de 69 kV A
A3a  Tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV A
A4  Tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV A
AS  Tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo de distribuição A
B1  Rresidencial B
B2  Rural B
B3  Demais classes B
B4  Iluminação pública B

 

 

 

 

 

 

 

 

* Grupos de Tensão: o Grupo A é o grupo de unidades consumidoras com fornecimento em alta e média tensão (igual ou maior a 2,3kV) e sistemas subterrâneos. O Grupo B é o grupo de unidades consumidoras de baixa tensão

Encargos são custos de certos benefícios concedidos pelo Poder Público para empresas e setores da população e que, muitas vezes, são repassados para o resto dos consumidores de um serviço. Segundo o site do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) estão entre os encargos que podem compor sua fatura, custeios para a geração de energia em áreas isoladas, custeios de incentivos às energias renováveis e às famílias de baixa renda, entre outros.

Já os tributos são os pagamentos que devemos fazer para o Poder Público para que este possa executar suas atividades. Em sua fatura são cobrados tributos municipais, estaduais e federais, compostos por:

  • um imposto municipal para custeio da iluminação pública (recebe diversos nomes, entre os quais COSIP e CIP são os mais comuns);
  • um imposto estadual, o ICMS, que corresponde ao imposto mais relevante dentro da fatura de energia;
  • e PIS e Cofins, ambos impostos federais. 

As tarifas que compõem sua fatura são a Tarifa de Energia (TE) e a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD).

A TE é cobrada sobre a energia que você consumiu no período entre medições, e representa o custo médio para a geração da energia e a incidência de alguns encargos, sendo cobrada em reais por quilowatt-hora (R$/kWh). Esse preço médio de produção da energia pode ser corrigido dependendo das condições de geração (bandeiras tarifárias).

Já a TUSD é uma representação dos custos que o sistema de distribuição de energia possui com a manutenção de postes, fiação, transformadores, entre outros (também existe a incidência de alguns encargos). Dependendo do seu grupo de tensão, pode ser cobrada tanto sobre a energia consumida, quanto sobre a demanda máxima de potência requerida do sistema de distribuição dentro do período de medição. Por essa razão, há uma TUSD referente à energia (TUSD-E), cobrada em reais por quilowatt-hora (R$/kWh), e outra TUSD referente à demanda (TUSD-D), cobrada em reais por quilowatt (R$/kW).

Em sua fatura são apresentados os valores de TE, TUSD-E e TUSD-D tanto antes quanto após a aplicação de alguns tributos.

Os dados pertinentes para avaliação da fatura encontram-se principalmente nos cabeçalhos e/ou corpo. Caso não esteja conseguindo visualizar, as concessionárias possuem áreas em seus sites para ajudar seus consumidores a entenderem suas faturas. Abaixo, seguem alguns exemplos:

Você também pode conferir o vídeo da influenciadora Natalia Arcuri, no qual ela indica item por item de uma fatura de energia.

Demanda é a potência, ou seja, a velocidade na qual a energia é produzida ou consumida. É própria dos sistemas, processos ou equipamentos, como uma lâmpada de 15W, um chuveiro de 5kW, uma turbina a gás de 20MW, um painel fotovoltaico de 250W. No gráfico indicado abaixo, a demanada é representada pela linha.

Já o consumo de energia é a soma das potências requeridas durante um intervalo de tempo. Nos contratos de distribuição, por exemplo, podemos definir uma demanda contratada de energia elétrica, na qual quem consome e quem gera a energia possam saber qual a ordem de grandeza da potência máxima que será demandada da rede. No gráfico, o consumo de energia é indicado pela área azul logo abaixo da linha. 

gráfico de demanda por hora

Bandeiras tarifárias são valores de ajuste do preço de geração de energia. Elas são divididas em quatro patamares de cores: verde, amarelo, vermelho - nível 1 e vermelho - nível 2. Cada patamar representa um nível de uso das usinas geradoras de energia a partir da queima de combustíveis (termoelétricas), nas quais a energia gerada é muito mais cara do que a gerada pelas hidroelétricas, ou seja, as bandeiras indicam se a energia custará mais ou menos de acordo com as condições de geração de eletricidade. 

Para saber qual bandeira tarifária está em vigência no momento, acesse o site da Aneel.

O período ponta e fora ponta são postos tarifários, ou seja, são horas ao longo do dia nos quais ocorre a aplicação das tarifas de forma diferenciada.

O período Fora Ponta são as horas do dia fora do horário de pico do uso de energia. As tarifas fora ponta são geralmente menores do que as cobradas em período de ponta.

Já o período Ponta é um segmento de aproximadamente três horas de duração, escolhido pela concessionária, que engloba a faixa de tempo na qual há um pico de consumo de energia na região, durante o qual será cobrado um valor mais caro sobre as tarifas pertinentes. 

Outro posto tarifário é o período Intermediação, que é especifico para a modalidade tarifária branca e consiste de uma faixa de tempo (com duração entre uma hora e uma hora e meia) estabelecida entre o período de ponta e o fora ponta.

Estudos de viabilidade econômico-financeira demonstram que, para alguns segmentos de consumidores de energia elétrica, a autogeração de energia elétrica através da utilização dos Grupos Geradores durante o período de ponta permite:

  • Diminuição do custo de energia elétrica durante o período de ponta, podendo obter uma economia de até 30%;
  • Qualidade superior da energia elétrica, uma vez que não sofre interferência das oscilações de rede;
  • Continuidade no suprimento de energia elétrica no caso de interrupção no fornecimento pela distribuidora, evitando perdas para o seu negócio. 

Se você é do Grupo A (“modalidade binômia”) sua modalidade pode ser:

  • horo-sazonal Azul (disponível para todos os subgrupos do grupo A): possui tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo com as horas de utilização do dia (postos tarifários).
  • horo-sazonal Verde (disponível para os subgrupos A3a, A4 e AS): uma única tarifa de demanda de potência, mas tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas do dia (postos tarifários).

Se você é do Grupo B, sua modalidade pode ser:

  • convencional monômia: há apenas uma tarifa única de consumo de energia elétrica, independentemente das horas de utilização do dia.
  • horo-sazonal branca (não está disponível para o subgrupo B4 e para a subclasse Baixa Renda do subgrupo B1): existem tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia (postos tarifários)

Percebeu que a modalidade varia de acordo com os diferentes grupos de tensão? Se quiser saber mais, clique aqui.

Fonte: https://www.aneel.gov.br/tarifas-consumidores

O gerador elétrico é um equipamento que transforma a energia mecânica, química, solar ou de qualquer outra natureza, em energia elétrica. Um grupo gerador de energia elétrica, por sua vez, é um equipamento de grande porte composto por gerador, motor responsável pelo acionamento do dispositivo e tanque de combustível para alimentação do motor. Trata-se de uma máquina utilizada para suprir as necessidades energéticas de determinado local, seja como fonte principal ou complementar.

Medidas de eficiência energética (MEEs) são soluções adotadas que permitem uma redução na quantidade da energia empregada, ao mesmo tempo que possibilita reduzir os gastos com energia.

Confira alguns exemplos de medidas de eficiência energética:

  • Colocar isolamento térmico na cobertura e/ou paredes exteriores;
  • Trocar as lâmpadas incandescentes por lâmpadas LED;
  •  Instalar painéis fotovoltaicos na cobertura do edifício;
  • Alteração da opção tarifária;
  •  Instalar grupos geradores no período de ponta;
  • Migrar do mercado regulado para o mercado livre.

No mercado livre, a compra e venda de energia elétrica é realizada em contratos bilaterais livremente negociados, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos, ou seja, é um Ambiente de Contratação Livre (ACL). 

Já o mercado regulado é um Ambiente de Contratação Regulada (ACR), com contratos com distribuidoras que operam por concessões e/ou liçitação, ou seja, o cliente é cativo.

Para saber mais, acesse: https://www.aneel.gov.br/mercado-de-eletricidade

Para consumidores livres, estamos considerando a portaria nº 465, de 12 de dezembro de 2019, que traz um calendário de redução das exigências para migração para o mercado livre de energia:​

1º de janeiro de 2020 Demanda igual ou superior à 2000 kW
1º de janeiro de 2021 Demanda igual ou superior à 1500 kW
1º de janeiro de 2022 Demanda igual ou superior à 1000kW
1º de janeiro de 2023 Demanda igual ou superior à 500 kw

Para consumidores especiais estamos considerando que a CCEE deverá apresentar, até 31 de janeiro de 2022, um estudo sobre as medidas regulatórias necessárias para permitir a abertura do mercado livre de energia para os consumidores com carga inferior a 500 kW (incluindo o comercializador regulado de energia) e proposta de cronograma de abertura iniciando em 1º de janeiro de 2024.

Consideram-se três maneiras de ingressar no Mercado Livre de Energia:

  • Como consumidor livre*: se a sua demanda é superior a 2000kW
  • Como consumidor especial: se a sua demanda está entre 500kW e 2000kW
  • Como consumidor especial em comunhão, desde que, cada unidade consumidora seja alimentada em média ou alta tensão e possua demanda igual ou superior à 300kW. Nesse caso, a comunhão pode ser:
    • Comunhão de fato - unidades consumidoras situadas em áreas contíguas (vizinhas);
    • Comunhão de direito - unidades consumidoras que possuam a mesma raiz de CNPJ e que estejam situadas em um mesmo submercado.

*Caso você tenha se conectado ao SIN (Sistema Interligado Nacional) antes de 07/08/95 é necessário que a sua tensão seja superior a 69 kV, ok?

A escolha das unidades utilizadas na ferramenta baseou-se na forma mais usual em que os parâmetros são visualizados. As unidades de demanda e consumo de energia elétrica, por exemplo, foram escolhidas através das unidades encontradas na fatura de energia, facilitando assim, o acesso aos dados corretos.

Se tiver dúvidas, consulte nossa tabela de conversões ou [fale com a gente].

 

Energia é a grandeza física que está associada  à capacidade de produção de ação e/ou movimento. Manifesta-se de diferentes formas, como elétrica, química, nuclear, eólica, potencial, cinética, térmica, entre outras.

Potência é a grandeza física que mede a quantidade de trabalho realizado em determinado período de tempo, ou seja, é a taxa de variação da energia. Por exemplo, um forno elétrico industrial  tem uma potência maior que um forno elétrico doméstico, pois possui uma capacidade de produzir uma quantidade de calor maior em um mesmo intervalo de tempo.

Tipo Unidade mais comum Fonte Tipo de unidade Principais conversões
Bagaço de cana t Biocombustíveis Massa 1 t = 1000 kg = 2204,6 lb = 0,984 tl = 1,1023 tc
Biogás Biocombustíveis Volume 1 m³ = 1000 L = 264,2 gal(EUA) = 35,315 ft³ = 6,289 barril(bbl)
Etanol L Combustíveis líquidos Volume 1 L = 0,001 m³ = 0,2642 gal(EUA) = 0,0353 ft³ = 0,0063 barril(bbl)
Gasolina L Combustíveis líquidos Volume 1 L = 0,001 m³ = 0,2642 gal(EUA) = 0,0353 ft³ = 0,0063 barril(bbl)
Querosene L Combustíveis líquidos Volume 1 L = 0,001 m³ = 0,2642 gal(EUA) = 0,0353 ft³ = 0,0063 barril(bbl)
Óleo Combustível L Combustíveis líquidos Volume 1 L = 0,001 m³ = 0,2642 gal(EUA) = 0,0353 ft³ = 0,0063 barril(bbl)
Óleo Diesel L Combustíveis líquidos Volume 1 L = 0,001 m³ = 0,2642 gal(EUA) = 0,0353 ft³ = 0,0063 barril(bbl)
Energia Eólica kWh Fontes renováveis Energia 1 kWh = 3600x10³ J = 3412 BTU = 860x10³ cal
Energia Solar Fotovoltaica kWh Fontes renováveis Energia 1 kWh = 3600x10³ J = 3412 BTU = 860x10³ cal
Gás Natural Gás Natural Volume 1 m³ = 1000 L = 264,2 gal(EUA) = 35,315 ft³ = 6,289 barril(bbl)
Carvão Vegetal t Lenha e Carvão Massa 1 t = 1000 kg = 2204,6 lb = 0,984 tl = 1,1023 tc
Lenha t Lenha e Carvão Massa 1 t = 1000 kg = 2204,6 lb = 0,984 tl = 1,1023 tc
Alcatrão t Outros Massa 1 t = 1000 kg = 2204,6 lb = 0,984 tl = 1,1023 tc
GLP Outros combustíveis gasosos Volume 1 m³ = 1000 L = 264,2 gal(EUA) = 35,315 ft³ = 6,289 barril(bbl)
Carvão metalúrgico t Outros combustíveis sólidos Massa 1 t = 1000 kg = 2204,6 lb = 0,984 tl = 1,1023 tc
Carvão vapor t Outros combustíveis sólidos Massa 1 t = 1000 kg = 2204,6 lb = 0,984 tl = 1,1023 tc
Coque de carvão mineral t Outros combustíveis sólidos Massa 1 t = 1000 kg = 2204,6 lb = 0,984 tl = 1,1023 tc
Demanda Contratada Ponta kW Energia elétrica Potência 1 kW = 3414 BTU/h = 1,341 hp = 3600x10³ J.h = 860x10³ cal.h
Demanda Contratada Fora Ponta kW Energia elétrica Potência 1 kW = 3414 BTU/h = 1,341 hp = 3600x10³ J.h = 860x10³ cal.h
Consumo Anual Ponta kWh Energia elétrica Energia 1 kWh = 3600x10³ J = 3412 BTU = 860x10³ cal
Consumo Anual Fora Ponta kWh Energia elétrica Energia 1 kWh = 3600x10³ J = 3412 BTU = 860x10³ cal
Tarifa de Energia R$/kWh Energia elétrica Energia 1 kWh = 3600x10³ J = 3412 BTU = 860x10³ cal
Área Área para painéis fotovoltaicos Área 1 m² = 1000x10³ mm² = 10x10³ cm² = 10,7639 ft²

 

Para saber mais, acesse: http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_fatoresdeconversao_indice.pdf